Há sete anos o editor Geraldo Jordão Pereira, falecido em 2008, publicou o primeiro livro de ficção pela editora Sextante, O Código Da Vinci (2004). Geraldo descobriu o livro antes mesmo de seu lançamento nos EUA, apostou e ganhou um best-seller em seu catálogo. No entanto, ficção não era o foco da Sextante e o editor teve que gastar alguma saliva para convencer seus filhos e sócios Marcos e Tomás Pereira. Sorte deles.
Agora, os herdeiros resolveram homenagear o homem que, como um praticante de arco e flecha, “tinha a capacidade de enxergar longe e acertar o alvo”. E assim nasceu a Arqueiro, um selo dedicado exclusivamente a livros de ficção. Os sócios preferem tratar o novo selo como uma editora independente, e até lhe atribuíram um novo CNPJ. A operação, no entanto, ficará no bom e velho endereço da Sextante. Segundo a empresa divulgou, o objetivo é manter a Sextante como uma marca forte em autoajuda e fortalecer a Arqueiro como a casa para obras de ficção.
O primeiro livro com a marca Arqueiro será a reimpressão de Água para elefantes (Sara Gruen, 272 pp., R$ 24,90), que já começou a chegar às livrarias ontem, 6/4, com uma tiragem de 20 mil exemplares. A idéia, aliás, é transferir todo o catálogo de ficção para a Arqueiro, separando bem as duas linhas editorias. Até o final de 2011, a Arqueiro deverá lançar cerca de 15 títulos. Em abril, os seguintes títulosaindadevem chegar às prateleiras: Lago dos Sonhos, de Kim Edwards, A traição, de Christopher Reich, e Heresia, de S. J. Parris.
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